(Mistugui Canda, Jr.)
19 de setembro de 1989. O avião modelo DC- 10 McDonnell Douglas da companhia francesa UTA decolou do aeroporto de Brazzaville, na Republica do Congo, com destino ao Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris - França. A bordo, 155 passageiros e 15 tripulantes.Terroristas colocaram junto as malas uma bomba que foi detonada após 46 minutos de voo sobre o deserto do Saara, perto das cidades de Bilma e Ténéré no Niger. 170 mortos. Não houve sobreviventes.
19 de setembro de 1989. O avião modelo DC- 10 McDonnell Douglas da companhia francesa UTA decolou do aeroporto de Brazzaville, na Republica do Congo, com destino ao Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris - França. A bordo, 155 passageiros e 15 tripulantes.Terroristas colocaram junto as malas uma bomba que foi detonada após 46 minutos de voo sobre o deserto do Saara, perto das cidades de Bilma e Ténéré no Niger. 170 mortos. Não houve sobreviventes.
Os pilotos e tripulantes
eram franceses. Entre os passageiros estava esposa do embaixador americano no
Chad, Robert L. Pugh. Ministro chadiano Mahamat Soumahila também estava a bordo
com destino para a reunião anual do Fundo Monetário Internacional.
As vítimas eram de 18
países diferentes: 54 franceses, 48 do Congo, 25 chadianos, 9 italianos, 7
americanos, 5 caramoneses, 4 britanicos, 3 do Zaire, 3 canadenses, 2
centro-africanos, 2 malianos, 2 suiços, 1 argelino, 1 boliviano, 1 belga,
1 grego, 1 marroquino e 1 senegales.
Seis líbios foram identificados responsáveis pelo atentado. Muammar
al-Gaddafi, ditador da Líbia não aceitou o pedido de extradição e os
terroristas foram julgados culpados à revelia por um tribunal frances e
ficaram impunes em seu país de origem.
Dezoito anos mais tarde, em 2007, foi construido um memorial no local da
tragédia. Mesmo após tantos anos, devido ao isolamento e dificuldade de se
chegar ao local é possivel encontrar vários destroços da aeronave. O
Memorial do Voo UTA 722 foi criado por uma associação de famílias das
vítimas com ajuda dos habitantes locais. Pedras escuras formam um círculo de
200 metros de diâmetro. Na linha dessa circunferência foram colocados 170
espelhos partidos que representam cada uma das vítimas do atentado. No
centro a forma de um avião criada pela areia do deserto. Parte da destroçada
asa direita é o simbolo de maior referencia.Hoje é possivel visualizar o memorial graças a tecnologia da Google, empresa que realiza o mapeamento global via satélite, utilizando o aplicativo "Google Maps" e digitando as coordenadas 16°51'53"N,
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